O porque de algumas criaturas serem privilegiadas pela natureza, com uma lucidez e discernimento impressionantes, em detrimento de todos os demais viventes, é uma questão que talvez eu nunca consiga explicar.
Me desfiz do meu armário de fitas VHS, reminiscência dos meus tempos de video maker e reví, colada na porta, um recorte de jornal com essa jóia do pensamento de Kalil Gibran:
"Sete vezes desprezei a minha alma."
"Quando a vi disfarçar-se de humilde, para alcançar a grandeza."
"Quando a vi coxear na presença de coxos."
"Quando lhe deram a escolher entre o fácil e dífícil - e ela escolheu o fácil."
"Quando ela cometeu um mal, e consolou-se com a idéia de que outros também cometem o mesmo mal."
"Quando aceitou a humilhação por covardia e atribuiu isso a sua virtude e tolerância."
"Quando desprezou um rosto por julgá-lo feio, e não notou a beleza de um espírito."
"Quando considerou algum elogio como o reconhecimento de sua capacidade."
Me desfiz do meu armário de fitas VHS, reminiscência dos meus tempos de video maker e reví, colada na porta, um recorte de jornal com essa jóia do pensamento de Kalil Gibran:
"Sete vezes desprezei a minha alma."
"Quando a vi disfarçar-se de humilde, para alcançar a grandeza."
"Quando a vi coxear na presença de coxos."
"Quando lhe deram a escolher entre o fácil e dífícil - e ela escolheu o fácil."
"Quando ela cometeu um mal, e consolou-se com a idéia de que outros também cometem o mesmo mal."
"Quando aceitou a humilhação por covardia e atribuiu isso a sua virtude e tolerância."
"Quando desprezou um rosto por julgá-lo feio, e não notou a beleza de um espírito."
"Quando considerou algum elogio como o reconhecimento de sua capacidade."
Então, um homem disse-lhe:
ResponderExcluirFala-nos do conhecimento de si. E ele respondeu:
Os vossos corações conhecem, no silêncio,
os segredos dos dias e das noites.
Mas os vossos ouvidos têm sede de ouvir finalmente
o eco do saber dos vossos corações.
Gostaríeis de saber pelo verbo
o que sempre soubeste pelo pensamento.
Gostaríeis de sentir com os dedos
o corpo nu dos vossos sonhos.
E está certo que assim o queirais.
A fonte oculta da vossa alma deve necessariamente
jorrar e correr a murmurar para o mar;
e o tesouro das vossas profundezas infinitas
revelar-se aos vossos olhos.
Mas que não haja balança
que pese o vosso tesouro desconhecido;
e não procureis explorar os abismos do vosso saber
com a vara ou com a sonda,
pois o eu é um mar sem limites e sem medida.
Não digais: «Encontrei a verdade»,
mas antes: «Encontrei uma verdade.»
Não digais: «Encontrei o caminho da alma.»
Mas antes: «Cruzei-me com a alma que seguia pelo meu caminho.»
Pois a alma percorre todos os caminhos.
A alma não caminha sobre uma linha
nem se alonga como uma vara.
A alma abre-se a si própria
como se abre um lótus de inúmeras pétalas.