Voo de pássaros, registrados devido longa exposição. |
Hoje eu vi uma andorinha, embriagar-se de luz!
Voar e voar à doidinha; e por um momento, supus
Voar e voar à doidinha; e por um momento, supus
Que as pontas das suas asas, eram penas de escrever
E o céu azul sobre as casas era o papel, pus-me a ler!
Oh! Senhor, eu não me engano
No seu voar incoerente, eu soletrei de repente, uma palavra:
Saudade!
(lamentavelmente, desconheço a autoria)
Do nada, ela chega e domina.
Comprime-me a traqueia
Aperta-me o peito
Aperta-me o peito
E deixa tudo, na casa do sem jeito
Consola-me uma lágrima
Pois que amar, não é defeito!
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