terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SAUDADE

Voo de pássaros, registrados devido longa exposição.

Hoje eu vi uma andorinha, embriagar-se de luz!
Voar e voar à doidinha; e por um momento, supus
Que as pontas das suas asas, eram penas de escrever
E o céu azul sobre as casas era o papel, pus-me a ler!

Oh! Senhor, eu não me engano
No seu voar incoerente, eu soletrei de repente, uma palavra:


Saudade!

(lamentavelmente, desconheço a autoria)



Do nada, ela chega e domina.
Comprime-me a traqueia
Aperta-me o peito
E deixa tudo, na casa do sem jeito

Consola-me uma lágrima
Pois que amar, não é defeito!